A Pequena Aprendiz e os Grandes Mestres

Em julho de 2020, o Mestre Seraphis Bey, Cohan do Raio Branco Cristal, surgiu para mim durante uma meditação e disse que era o momento de eu reunir todas as canalizações dos decretos, bênçãos, orações e rituais para organizar um livro ou algum meio de publicação. Acrescentou ainda que eu deveria contar como foi o meu encontro com Ele e com todos os demais Mestres Ascensos com os quais tive a honra de receber alguma mensagem, iniciação ou orientação.

Pois bem… Vamos seguir o roteiro orientado pelo Mestre Seraphis Bey.

Eu me considero uma pequena aprendiz dos Mestres Ascensos da Fraternidade Branca, que só sentou, com disciplina e consciência, na cadeira dos alunos iniciados após atravessar a ponte da ilusão do ego, da desconstrução da vida material, afetiva, profissional e da própria identidade. Como a maioria, conduzi a minha encarnação para a sobrevivência diária, o sustento do lar e os prazeres fugazes terrenos.

Por volta dos 35 anos, comecei a sentir mais fortemente o chamado para o autoconhecimento e maior desenvolvimento da minha espiritualidade. Apesar de ter me dedicado com muito afinco e seriedade a minha carreira como roteirista, jornalista e professora universitária na área da Comunicação, eu estudava diariamente e praticava oráculos (tarot, cartas ciganas e outros), florais, geometrias sagradas, cristais, rituais ciganos, enfim acessava os meus Registros Akáshicos de modo ainda inconsciente.

Ao passo que eu me aprofundava nos conhecimentos esotéricos e espiritualistas, perdia o interesse pelo o meu cotidiano, o ensino universitário, as pequenas saídas com os amigos, a interação familiar. Eu me sentia um pássaro fora do ninho de modo que fui tomada por uma saudade de “casa”, de um lugar (planeta) que não sabia qual era, todavia sentia que existia.

Naquela época, eu era orientada por uma mentora espiritual cigana, que me acompanhou por muitos anos até que seu trabalho comigo finalizou e ela evoluiu para outros estágios conscienciais para além do Universo Terra. A partir daquele momento me senti órfã, sozinha, sem a presença da minha mentora espiritual. Todavia, estava acontecendo uma mudança na minha encarnação, pois comecei a sentir mais fortemente a presença do amado Arcanjo Miguel na minha vida diária me guiando para novos voos espirituais.

Por sincronicidade, chegou em minhas mãos o livro sobre a Fraternidade Branca, o qual trazia informações sobre os Mestres Ascensos, os Arcanjos, os Elohins e os Raios Cósmicos. Senti o chamado para o trabalho planetário ao ler a obra, todavia não sabia ainda de que modo poderia contribuir para o bem coletivo. Me conectei completamente à Fraternidade Branca e aos seus ensinamentos. Mas eu ainda precisava vivenciar um caminho espiritual de reconexão e cura com o sagrado feminino antes de assumir o compromisso com os Mestres.

Senti um chamado muito intenso para passar um período fora do Brasil, longe de toda a programação e construção da minha identidade. Aos 39 anos, mudei para Portugal motivada pela minha alma e pelo Arcanjo Miguel, que foi o meu padrinho nessa travessia pelo Oceano Atlântico. O motivo no mundo material terreno era o ingresso ao Doutorado na Universidade de Coimbra. Desfiz de toda a vida estruturada no Brasil e pedi ao meu filho, na época com 13 anos de idade, para morar com o meu ex-marido.

Essa travessia foi um grande divisor de águas no meu destino. Os quatro anos que passei sozinha em Lisboa foram totalmente iniciáticos e, na maior parte do tempo, solitários. Senti uma necessidade muito profunda e verdadeira de estar sozinha, conectada à minha alma e transmutando aspectos na minha personalidade que precisavam ser curados e modificados.

No período em que eu fazia um caminho iniciático com a Deusa lunar Hékate, o Mestre Seraphis Bey surgiu para mim em sonho. Acordei e disse em voz alta o seu nome, sem entender claramente quem Ele era e o que desejava comigo. Naquela altura, eu estava mergulhada em estudos sobre mudança vibracional para a 5o dimensão e estava fazendo várias experiências e ativações de aumento de frequência de luz e energia nos meus corpos e no meu DNA. Foi um período também em que comecei a me comunicar com irmãos estelares das Pleiâdes, de Sirius A, de Arcturus, da Galáxia de Andrômeda e com o Arcanjo Metátron. Tudo muito intenso…

Em 2016, o Mestre Seraphis Bey se apresentou para mim como o meu Professor e Mestre pessoal naquele período. Por intuição, deixou-me orientações para estudos sobre a ascensão e junto com o Arcanjo Metátron me orientou na construção do Método Ascensional Integrador (MAI), que traz justamente Iniciações para expandir a consciência do ser humano.

Naquele ano, assumi o compromisso com os Arcanjos Miguel e Metátron e também com o Mestre Seraphis Bey de me preparar para servir à humanidade como um canal de comunicação. Quando me coloquei a serviço do planeta, os outros Mestres começaram a surgir para mim em momentos diferentes, mas com o mesmo intuito: me inspirar com decretos, ativações e rituais para a cura e iluminação do ser humano.

O Mestre Seraphis Bey e o Arcanjo Metátron disseram-me que todos os métodos e livros que cocriei e cocriarei integram as escolas multidimensionais, nos planos espirituais, dirigidas pelos Mestres da Fraternidade Branca. Assim, surgiu no plano material terrestre o Núcleo Aprendiz da Nova Consciência, um projeto de integração de conhecimentos cósmicos materializados na Terra através dos alunos-mestres.

Aprendi com o Mestre Seraphis Bey que o caminho evolutivo exige dedicação e disciplina espiritual, sobretudo no que se refere a atenção a nossa humanidade (pensamentos, palavras e ações). Podemos equilibrar a vida mundana e cotidiana com uma rotina diária de estudos e meditações. Fazer da encarnação uma oração diária nos permite estar em maior verticalização, ou seja, um ser humano integrado a alma.

De 2016 a 2020, eu cocriei com os Mestres inúmeros decretos, bênçãos, orações e rituais que surgiram a partir do meu próprio processo de cura e evolução espiritual. A cada momento em que eu necessitava de uma grande transformação na minha humanidade, eu me conectava aos Mestres e seres estelares e eles me intuíam com o poder da palavra.

Há momentos em nossa humanidade que estamos tão cheios das emoções inferiores acumuladas há centenas de encarnações ao ponto de termos a sensação de transbordamento. Transbordar de dor, de medo, de choro, de pensamentos insistentes e repetitivos. Há momentos em nossa humanidade que ainda não conseguimos silenciar a mente e as emoções. Tudo em nosso interior parece um verdadeiro caos.

A escrita é um dos caminhos de esvaziamento, cura e iluminação da nossa mente e emoções inferiores. 

Através das palavras podemos alcançar milagres de cura, conexão e centramento.